Compositor: Não Disponível
Não consigo me reconhecer
O veneno assumiu o controle
Perdido neste inferno sufocante que chamo de lar
Me livre
Meu túmulo, meu refúgio de paz
Meu abrigo, meu asilo
Uma floresta tropical
Muito explorada
Um santo graal ainda inédito
Anos passados rastejando na selva
Me deixou com nada além de cicatrizes indeléveis
Hera venenosa na minha espinha dorsal
Propagando por conta própria
Inalando os caules
Da minha chama auto-inflamada
Não há saída deste labirinto
Estou perdido neste belo inferno
Se esse devaneio é tudo o que eu tenho
Vou transformá-lo em algo bonito
Estou tentando ver através da névoa
É um monstro ou um milagre?
Deixe-me domar o gosto amargo
Deixe-me domar a amargura
Esta é a minha maneira de escapar
Estou perdido neste belo inferno
Um estranho para mim mesmo
Perdido no conto de outra pessoa
Vistas embaçadas e ossos expostos
Um parasita unicelular
Visão de rios sem fim
Vistas de árvores milenares
Ajude-me a encontrar a diferença
Entre a verdade e a fantasia
Meu ar, minha asfixia
Meu veneno, minha demência
Então, por favor, venha comigo
Podemos nos esconder na minha crisálida
Seguro das provações e tribulações
Juntos aprenderemos a domar o veneno
Se esse devaneio é tudo o que eu tenho
Vou transformá-lo em algo bonito
Estou tentando ver através da névoa
É um monstro ou um milagre?
Deixe-me domar o gosto amargo
Deixe-me domar a amargura
Esta é a minha maneira de escapar
Estou perdido neste belo inferno